Bolsas operam em queda por temor de invasão russa na Ucrânia

As principais bolsas internacionais operam em queda nesta segunda-feira (14), temerosas pelo possível conflito entre Rússia e Ucrânia. Já o Ibovespa abriu em alta no inicio das negociações e não acompanhou o mercado externo.

Nos Estados Unidos, os futuros voltam a cair, após a já forte baixa da sexta-feira, quando a possibilidade de guerra escalou. O futuro do Dow Jones, por volta das 9h10, recua 0,69%, o do S&P 500, 0,79% e o da Nasdaq, 1,03%.

Na Europa, as quedas são ainda mais acentuadas, uma vez que no último pregão da semana passada as principais bolsas do continente já haviam fechado na hora da circulação das notícias mais preocupantes. O DAX, da Alemanha, recua 3,25%, o CAC 40, da França, 3,55%, e o FTSE, de Londres, 1,95%. O STOXX 600, de todo o continente, cai 2,56%. O IMOEX, principal índice da Rússia, tem baixa de 3,34%.

Nesta segunda, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro viaja à Rússia para se encontrar com Vladimir Putin, mesmo com diversos conselhos para cancelar a ida.

Além da maior aversão ao risco, pesa sobre os índices, justamente, o avanço do preço do petróleo – o barril WTI é negociado pela manhã a US$ 92,95 e o Brent a US$ 94,18, nas máximas em sete anos, ainda que com leve queda nesta manhã.

A alta da commodity deve pressionar ainda mais os índices de inflação e, com isso, também as curvas de juros mundo afora. Na Europa, a tensão com a Rússia fez o preço do gás natural subir mais de 5% – o país de Putin é o maior fornecedor desta commodity para a região.

Por fim, pesa também sobre o futuro do índice brasileiro o forte recuo do preço do minério de ferro. No porto chinês de Dalian, a tonelada da commodity registrou queda de 6,8%, a 776.500 iuanes, ou US$ 122,11. A segunda maior economia do mundo vem sinalizando que pretende controlar os preços da commodity, barrando a “especulação”.

(com Infomoney)

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