O Governo e a Prefeitura de São Paulo entregaram nesta quarta-feira (20) 108 apartamentos do conjunto habitacional “Residencial Lidiane III”, localizado no bairro do Limão, na zona norte da capital. A obra, em parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), teve um investimento do Governo do Estado de R$ 10,4 milhões, valor repassado ao município, que foi responsável pela construção do empreendimento investindo no total R$ 84 milhões através do Programa de Urbanização de Favelas da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab)
“Todos nós temos um sonho e ter uma casa é o grande sonho da família. Esse é o papel transformador que a Habitação vai fazer na vida de cada um de vocês. Vamos pensar naquilo que é importante: trabalho, realização e acima de tudo o foco nas famílias, que é o que faz com que vocês tenham hoje o apartamento, a chave, a vida transformada”, disse o secretário de Governo, Marcos Penido.
“A gente deseja que todos possar ter um teto, dignidade, educação, acesso a um serviço de saúde e que vivam numa cidade com segurança”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes que garantiu que retornará ao Residencial Lidiane até o fim de 2022 para entregar mais 20 unidades habitacionais.
“A gente deseja que todos possar ter um teto, dignidade, educação, acesso a um serviço de saúde e que vivam numa cidade com segurança”, disse.
A obra faz parte do Programa Requalificação Habitacional e Urbana, da Secretaria de Estado da Habitação, que atua na revitalização de assentamentos precários para melhoria das condições de moradia, qualificação urbana e socioambiental e reassentamento de famílias. Essa é a segunda fase do empreendimento, que já entregou 113 unidades em 2018.
Os apartamentos possuem 48,4 m², distribuídos em dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. As famílias beneficiárias do empreendimento foram indicadas pela Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo (Sehab), oriundas das favelas Ilha Verde, Sampaio Correia e Aldeinha, que se encontram em situação de moradia transitória.
O financiamento dos imóveis seguirá as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, que preveem juros zero para as famílias com renda mensal de até cinco salários-mínimos. As famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos 30 anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, índice oficial do IBGE. O valor das parcelas é calculado levando em consideração a renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações.
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