O Twitter chegou a um acordo para venda da companhia para Elon Musk. O bilionário ofereceu US$ 46,5 bilhões (R$ 226,455 bi) para adquirir a plataforma de mídia social, algo em torno de US$ 54,20 por ação.
O conselho do Twitter havia inicialmente sinalizado sua oposição a Musk adotando uma defesa de pílula de veneno contra qualquer abordagem de aquisição indesejada. Mas parece ter mudado de ideia depois que o homem mais rico do mundo apresentou detalhes de financiamento para sua oferta na quinta-feira, que teria sido seguida por reuniões entre o presidente-executivo da Tesla e os acionistas do Twitter.
Musk, um usuário prolífico e muitas vezes controverso do Twitter, não resistiu a twittar sobre a plataforma na tarde de segunda-feira, quando escreveu: “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”. As ações do Twitter subiram 5,6%, a US$ 51,68, nas negociações do início da tarde em Nova York.
Musk tem mais de 83 milhões de seguidores e uma propensão a tweets diretos, incluindo uma enxurrada de postagens desde que sua participação de 9,2% surgiu este mês, sugerindo mudanças na plataforma. Algumas das postagens foram excluídas, mas incluíram a possibilidade de um botão de edição para tweets – que o Twitter confirmou estar considerando – e a remoção de anúncios do serviço premium da plataforma, Blue (que está disponível nos EUA e Austrália, mas não no Reino Unido ).
No entanto, a principal ambição de Musk para o Twitter sob sua propriedade parece ser moldar a empresa à sua visão como um “absolutista da liberdade de expressão” confesso . Musk disse em uma carta ao conselho este mês que o Twitter é “a plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo”, mas não pode alcançar esse “imperativo social” em sua forma atual e “precisa ser transformado em uma empresa privada”.
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